Powered By Blogger

terça-feira, 11 de junho de 2013

PEDIDO DE DESCULPAS? É MUITO POUCO

 Eu tenho orgulho de dizer para todos que sou cacerense. Você também tem? Antes de responder a pergunta, vamos voltar no tempo, mais precisamente em abril deste ano, e analisar um dos episódios que mais arranharam a imagem da nossa Cáceres.

Erros em textos publicados em apostilas do curso de Atendente em Hotelaria e Turismo do programa Qualifica Mato Grosso, do governo do estado, ganharam espaço na mídia nacional e denegriram a imagem das cidades de Barão do Melgaço, Cáceres, Poconé e Santo Antonio do Leverger, sendo a empresa responsável pelo desenvolvimento do material o Instituto Concluir, com sede em Cuiabá. De acordo com a instituição, das 7 mil apostilas, 40 apresentaram problemas e foram recolhidas. O instituto apura o caso e acredita em sabotagem por parte de uma ex-funcionária.

A Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat) da Polícia Civil abriu inquérito para apurar indícios de sabotagem. Começaram a surgir os primeiros resultados da investigação feita pela área de Inteligência da polícia. De acordo com informações divulgadas pelo delegado Anderson Veiga, o Concluir contratou uma pessoa sem formação superior para elaborar e revisar todo o conteúdo das apostilas. A responsável pelo trabalho não era funcionária do instituto, mas costumava prestar esse tipo de serviço mesmo sem ter capacitação necessária. Foram feitas analises em algumas apostilas e constatado que o conteúdo foi copiado de sites da internet, como a Desciclopédia, e uma dissertação de doutorado defendida na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sem qualquer critério ou que os dados fossem rechecados.
 
Diante da investigação, cai a tese de sabotagem e verifica-se que houve falha humana. Isso demonstra a falta de responsabilidade do Instituto Concluir. Onde fica a competência dessa instituição ao contratar uma pessoa sem nível superior ou o menor conhecimento para elaborar material de qualificação profissional?

As apostilas do curso foram confeccionadas por meio de convênio com o governo do estado para a Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas), visando capacitar os profissionais para a Copa do Mundo, em Cuiabá . Por que não confiar na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) para desenvolver esse material? Sendo a Instituição de nível superior e capacitada para realizar concursos, vestibulares e elaborar apostilas, por que gastar dinheiro público com uma empresa terceirizada?

As apostilas diziam que Cáceres "é a maior e mais rica cidade da Bolívia em Mato Grosso".(...) "Como a Bolívia só aceita dentro de seu território pobreza e miséria, Cáceres foi cedida ao Brasil e hoje figura em Mato Grosso. (...) Para saber mais sobre Cáceres, clique em qualquer artigo sobre a Bolívia", diz outro trecho da apostila.

O texto aponta que o município de Cáceres foi fundado no século XVII por um "grupo misto de excomungados gatos de botas que carregavam bandeiras, índios tabajaras, freiras lésbicas celibatárias e fugitivos de um circo de horrores holandês". E, acrescenta: "Em 1970, uma praga destruiu todos os pés de manga da região, o que resultou num período de fome que matou 40% da população da época". O trecho constava no texto da página 67 da apostila.

É inadmissível aceitar que Cáceres seja hostilizada por uma empresa contratada pelo estado, e o próprio estado não apresente um pedido de desculpas aos municípios em público. Será que o governo não tem mesmo alguma parcela de culpa, já que contratou essa empresa? Será que foi feito algum tipo de pesquisa sobre a atuação do Instituto Concluir no mercado? O episódio poderia até motivar uma ação coletiva por danos morais, por parte de toda a população cacerense. Primeiro contra o estado e, depois, contra o Instituto Concluir.

Após o erro, o Instituto Concluir, chegou a encaminhar à prefeitura um pedido oficial de desculpas pelos equívocos grotescos encontrados no material que denegriu o município. Nesse oficio a instituição informava que já tinha tomado as medidas cabíveis. E que reconhecia a importância econômica e turística de Cáceres para o estado. Além do pedido de desculpas, o concluir enviou uma nota de esclarecimento informando a postura tomada em relação ao ocorrido e assumindo total responsabilidade pelos erros encontrados nas apostilas.

Um dos pontos que chamou atenção no pedido de desculpas é que o Instituto incluiu Cáceres como município da baixada Cuiabana. Cáceres não faz parte dessa região. Mais uma vez é demonstrada a falta de conhecimento por parte dessa empresa. Na minha opinião, esse foi um dos pedidos desculpas mais esfarrapado que já li. O mínimo que o concluir deveria ter feito era ter pedido de desculpas em rede nacional, assim como foi divulgado toda essa vergonha matogrossense.

O que nós cacerenses poderíamos ter feito? Como diz aquele ditado a "união faz a força", deveríamos ter exigido desculpas em rede nacional de televisão e em rádios. A prefeitura não deveria ter aceitado um simples ofício, isso é muito pouco pela humilhação que Cáceres e os cacerenses passaram. Um pedido de desculpa através dos meios de comunicação não mudaria a nossa vida, mas pelo menos saberíamos que a empresa realmente teve um pouco de vergonha e de respeito por nós.

Após a conclusão da investigação, esperamos que os responsáveis sejam punidos. E que o governo do estado dê mais valor e importância para as nossas instituições. Cáceres merece ser tratada com respeito por tudo que fez e faz por Mato Grosso. A imagem da nossa cidade é de grande importância para todos. Temos que ter orgulho de Cáceres e exigir respeito. Pensem nisso e vamos cuidar de Cáceres, assim como cuidamos de nós. Afinal de contas, nós somos a cidade.


quarta-feira, 20 de março de 2013

COBRAR OU NÃO COBRAR INGRESSO NO FIPe?





Entre os dias 1° e 5 de maio, será promovido mais um Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres (Fipe). Várias mudanças estão previstas este ano, a começar pela duração do evento que foi reduzido de nove para cinco dias. Mas o que está dando o que falar é a decisão da prefeitura de repassar a organização dos shows para uma empresa terceirizada e cobrar ingressos. Polêmica lançada, parte da população é contra e outra a favor. Todos nós sabemos que o município passa por uma situação financeira caótica. Entra prefeito e sai prefeito e as contas da prefeitura não fecham. Mas dessa vez tudo indica que esta muito pior.

De acordo com o prefeito, o município tem uma divida de R$ 33 milhões. Então, como fazer para pagar esse divida? A cidade enfrenta problemas de conservação: ruas e estradas esburacadas, falta de verbas para o custeio da máquina, salários atrasados, enfim, Cáceres não tem uma infraestrutura básica de manutenção que uma cidade precisa.

Apesar de todos os problemas do município, as pessoas ficam preocupadas se devem pagar ou não ingressos para os shows. Existem questões mais importantes para a população se preocupar. A nossa realidade hoje é muito diferente que a de outros anos. Temos que voltar a ter um festival como antigamente, quando a nossa cultura e os nossos valores eram cultivados. Muitas pessoas só pensam nos shows e esquecem que os problemas de Cáceres são mais graves que a cobrança de ingressos ou a escolha dos cantores. O pensamento de muitos é o seguinte: Se o show não for bom, o festival não prestou.

A grande questão é que o Fipe passou a ser um evento de shows e não de pesca. Estamos esquecendo que é um festival de pesca, e não um festival de música. Em cidades por todo o país os shows são pagos. E nem por isso se perde o brilho. E são empresas terceirizadas que assumem a organização dos shows.

Por que em Cáceres a organização do festival não pode cobrar pelos shows? Na minha opinião a prefeitura tem o dever de cuidar da infraestrutura do evento e, ao terceirizar a organização dos shows, precisa garantir que os valores dos ingressos sejam acessíveis todos.

A prefeitura tem o dever de manter nossa Cáceres bonita, limpa, com ruas bem cuidadas não só para turista ver, mas para a população ter qualidade de vida. Por que não voltarmos a fazer réplicas que eram produzidas quando a professora Yeda Marli estava à frente da Secretaria de Turismo nos anos 90. É esse festival que queremos. Um evento para nos orgulhamos. Um festival que tenha vida. Temos que nos tornar a capital da pesca brasileira, e não ser apenas mais uma capital de shows.

O município precisa se preocupar em trazer as novidades do setor náutico para que possam ser vistos em Cáceres, como embarcações, equipamentos, motores e acessórios. É importante a presença de profissionais do setor que poderão abordar diversos assuntos, como tecnologia e estrutura de barcos, iates e lanchas. Assim, a prefeitura consolidaria Cáceres como um grande centro de referência náutico para Mato Grosso e o Brasil. Durante este período a cidade se tornaria não só a capital da pesca, mas também a da náutica e, assim, atraindo a indústria nacional e a internacional para o evento, podendo oferecer atividades como um test  drive gratuito de embarcações pelas águas do Rio Paraguai. Isso sim viria ao encontro da finalidade do Fipe.

Não sou filiado a partidos e penso que não podemos punir o atual prefeito, pois ele tem apenas três meses de administração. Como querem que o governo resolva os problemas de Cáceres acumulados durante anos em apenas três meses? Milagres quem faz é Deus. Se o povo que fica reclamando ajudasse a fazer algo pelo município, quem sabe a situação estivesse melhor? Será que todos cumprem com os seus deveres de cidadão? Será que todos pagam o IPTU? Se todos pagassem seus impostos como devem, a cidade poderia dar uma guinada. Mas cada um tem que fazer a sua parte. Não é só criticar. Somos cidadãos, fazemos parte de um todo. Então vamos pensar e agir. Primeiro vamos mudar a nossa postura para depois cobrarmos e criticarmos.

Às vezes não conseguimos arrumar a nossa própria casa. Então, precisamos ter um pouco mais de paciência, já que aguentamos calados, nos últimos quatro anos, e deixamos acontecer o que esta acontecendo, problemas herdados pela atual administração.

Precisamos fazer mais do que achamos que nos cabe, e é nesse sentido que eu digo que o governo também faz a sua parte, mas que muitos moradores de Cáceres não. Bem, não sou o dono da verdade, apenas penso assim. 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Por favor ajude a divulgar o abaixo-assinado para Instalação da Base Aérea em Cáceres - MT

Vamos assinar a petição para a Instalação de uma Base Aérea em Cáceres? É de suma importância a sua assinatura. Acesse o link, assine e depois vá no seu e-mail e confirme. 

Juntos por uma fronteira e um estado seguro.

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N37406

quinta-feira, 14 de março de 2013

Natal Feliz 2012... Doe um brinquedo e faça uma criança feliz....

  
Quero agradecer a Marcelo Remigio, Erci Butinholo, Guilherme Vargas, Carla Wanderley, Diego Pacheco, Val Zanella, Cintya Maria Santos, Jéferso Paisano, Fernanda Freitas, Fernanda da Escóssia, Ana Claudia Guimarães, Haendel Gomes, Simone Instrutor e Alberto Corona por terem feito doações e confiado mais uma vez na campanha para arrecadação e compra de brinquedos para crianças carentes. Foram comprados e arrecadados 60 brinquedos, entre bonecas, carrinhos e jogos educativos.... Os brinquedos foram entregues, no domingo (16/12), no Morro do Bujão, bairro do Itamarati, em Petrópolis, região Serrana do Rio. Com toda a certeza, iniciativa assim que transforma o mundo e estimula a dar continuidade nessa campanha. E lembre-se que não importa a contribuição doada e assim a vontade de ajudar. Que Deus abençoe o gesto nobre de todos. Muito obrigado a todos vocês!". E que em 2013 continuemos ajudando e fazendo o bem a quem precisa!

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis". (Fernando Pessoa).